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quinta-feira, 26 de maio de 2016

Feridos, caciques do PMDB estão atemorizados com o neo traidor Sérgio Machado

Autoconvertido numa espécie de grampo-delivery, Sérgio Machado demonstra que, em política, quem ama o feio leva muito susto. Com seu serviço de grampos em domicílio, o ex-presidente da Transpetro apressa a decomposição de personagens que têm em comum, além do pânico da Lava Jato, a proximidade com o governo provisório de Michel Temer.
Feridos pela traição, os caciques do PMDB estão atemorizados. O pânico tem razão de ser. Eles sabem o que fizeram no verão passado.
Jucá era ministro até ontem. Caiu sob elogios do presidente interino. Sarney tem um filho na Esplanada, o deputado Zequinha. E Renan acaba de entregar ao novo governo sua primeira vitória legislativa: a aprovação da proposta que autoriza a gestão Temer a fechar as contas de 2016 com um déficit de R$ 170,5 bilhões.
Temer dá prioridade à economia. Seu ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, manuseia medidas amargas. Coisa forte o bastante para inverter a curva ascendente da dívida pública e reduzir o déficit fiscal. O diabo é que a plateia talvez não se disponha a fazer sacrifícios por um governo que confraterniza com a suspeição.
Jucá, Sarney e Renan figiam-se de mortos enquanto Eduardo Cunha entrava em autocombustão na Câmara. Para azar do novo governo, o PMDB do Senado apodrece na pior hora.

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