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segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Entidades educacionais esperam reversão de cortes com Mercadante no MEC

Após a posse de Mercadante, secretários estaduais acreditam que um assunto deverá ser abordado ainda este ano: o reajuste do piso salarial dos professores. Um novo piso é definido anualmente, por lei, e começa a vigorar em janeiro. Reajustes superiores ao que podem pagar estados e muncípios acabam levando a greves, como as que ocorreram este ano.
"A lei tem implicado em problemas na implementação nos estados e municípios. Em janeiro, um novo piso será divulgado, e esperamos que isso possa ser atrelado à discussão de como a União pode fazer a complementação dos recursos [aos estados e municípios] e discussão de carreira", disse o presidente do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), Eduardo Deschamps.
Tanto os secretários estaduais quanto os municipais esperam que o MEC dê continuidade a programas referentes à educação infantil e aos ensinos fundamental e médio. Segundo o presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Alessio Costa Lima, uma carta foi entregue a Janine na semana passada pedindo posicionamento do MEC em relação à continuidade de três ações federais: o Programa Dinheiro Direto na Escola, o Plano de Ações Articuladas e o Mais Educação. Este último oferece ampliação de jornada e educação integral nas escolas, uma das metas do PNE.
"São programas prioritários que precisam ser retomados, precisamos de um posicionamento. Na primeira ocasião, vamos solicitar audiência e reapresentar essa demanda prioritaríssima da Undime", afirmou Lima. Tanto os dirigentes municipais quanto os estaduais disseram estar à disposição do MEC para definir estratégias para melhorar a educação no país.(Fonte: Undime)

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