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terça-feira, 6 de outubro de 2015

Congresso adia vetos e governo tem 1ª derrota pós-reforma ministerial


Os apoiadores de Dilma Rousseff submeteram o governo a um vexame. Convocada para analisar um lote de vetos presidenciais, a sessão conjunta do Congresso iniciada na manhã desta terça-feira teve de ser suspensa por falta de quórum. A infantaria do Planalto não compareceu ao campo de batalha. A apreciação dos vetos foi remarcada para a esta quarta-feira. Parlamentares oposicionistas cuidaram de potencializar o fiasco.Uma nova sessão foi marcada para esta quarta-feira (7), às 11h30.
Entre os vetos presidenciais que estavam na pauta do Congresso Nacional havia o que impedia o reajuste de até 78% a funcionários do poder Judiciário e o que ampliava as regras do reajuste do salário mínimo aos vencimentos de aposentados da Previdência.
Quando foi encerrada a sessão, havia 196 deputados presentes (eram necessários 257 para deliberar) e 54 senadores (eram necessários 41).
“Se PT quer dar quórum no Congresso, precisa entregar a Casa Civil e a articulação política do Planalto para algum outro partido”, ironizou o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ). “Essa reforma ministerial não foi suficiente”, ecoou o deputado Mendonça Filho (PE), líder do DEM. “A presidente tem que fazer outra reforma. Dez ministérios para o PMDB talvez resolvam o problema.”
Quer dizer: como previsto desde a noite da véspera, os aliados de Dilma sonegaram-lhe até o ar de sua graça no primeiro teste de fidelidade depois da reforma ministerial. (Josias de Souza)

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